Publicação do “Barómetro das Crises”, do Observatório sobre Crises e Alternativas do Centro de Estudos Sociais.
Um aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) em 2016, para valores situados entre 532 e 600 euros mensais, atingiria de forma imediata um número considerável de trabalhadores – entre 30 a 44% dos assalariados no sector privado, respetivamente. Cada um desses trabalhadores teria, em média, um aumento do rendimento base entre 4,0% e 11,5%. Mas o seu impacto na massa salarial paga pelas empresas aumentaria apenas entre 0,65% e 2,9%. Um aumento do SMN beneficiaria sobretudo os trabalhadores mais jovens, os que têm até dois anos de antiguidade na empresa, os de mais baixos níveis de escolaridade, e os que trabalham em atividades como o comércio ou nas indústrias de vestuário, têxteis, couro e calçado, mobiliário, agricultura e silvicultura, indústrias alimentares e restauração. E seria sobretudo sentido na massa salarial das empresas destes sectores e das micro e pequenas empresas em geral.
[LER Barómetro das Crises | nº 14]